Em 15 de julho de 2009, nascia a Xodó Cultura e Comunicação Ltda, sob a direção contínua de Franciella Motta, na época ainda somente uma sala de cinema, que lutava para se manter de portas abertas, diante das inúmeras dificuldade que uma simples sala de exibição cinematográfica encontrava para exibir filmes em Barreiras, interior da Bahia, uma cidade localizada no meio do mapa, geograficamente falando, ficando 600 km da capital do Brasil, Brasília e 900 Km da Capital do Estado, Salvador. Essas enormes distâncias prejudicavam ainda mais a logística para as apresentações dos filmes em cartaz, tanto na capital brasileira, quanto na capital baiana… encarecia os fretes e aumentava o tempo de espera para a chegada de cada filme que entraria em cartaz. Além das dificuldades logísticas, o então Cine Xodó também enfrentava outras dificuldades, dentre elas, a falta de apoio tanto das autoridades, quanto de empresas particulares para tentar manter aberta à única sala de exibição cinematográfica do Oeste da Bahia. E com isso diminuiria ainda mais os espaços culturais oferecidos aos cidadãos desta região, muitos nem conseguiram adquirir o hábito de frequentar uma sala de cinema, mesmo nos dias promocionais, a frequência era pequena, pois o público de classe alta, normalmente já tinha visto o filme nas capitais ou por meio de métodos ilegais como os CD,S pirateados, e outra parcela social, mesmo que quisesse não tinha condições financeiras de frequentar uma sala de cinema convencional, pois fazem parte, da parte economicamente desfavorecida da sociedade, aqueles normalmente tem uma família numerosa e em contrapartida, sobrevivem com um salário mínimo ou menos ainda, dependendo de cada situação.
Antes de nascer a Xodó Cultura, o Cine Xodó funcionava desde o dia 29 de maio de 2006, sobre a direção de Fayla Araújo Ribas e de Katharyna Motta Medrado Faria, ambas deram início a abertura oficial na época da única sala de exibição da Cidade de Barreiras, também enfrentaram todos os problemas sociais e de logística, já descritos anteriormente. Por não fazerem parte de uma grande distribuidora de filmes ou uma grande companhia de cinemas, lutaram bravamente para manter o cinema aberto e com ele, a oportunidade de novas mentes se abrirem ao terem acesso aos inúmeros filmes exibidos, além de oportunizar uma excelente opção de lazer cultural à todos os cidadãos Barreirenses e de cidades circunvizinhas, que também não tinham nenhuma sala de cinema.
Em 11 de julho de 2008, o Prefeito, Saulo Pedrosa de Almeida, em seu mandato, homem letrado, médico, sempre demonstrou comprometimento e interesse pelas artes, com grande sabedoria social/política, deu à Cultura à importância que ela têm para o desenvolvimento social e humano, e neste dia promulgou a Lei 796/2008 de incentivo fiscal à empresas ou entidades que trabalhassem direta ou indiretamente em prol da difusão da Cultura na cidade de Barreiras. Esta lei veio para solidificar a captação de recursos para fortalecer as poucas opções culturais existentes na cidade e estender o alcance e o acesso às fontes de cultura, dentre elas, o cinema, que há algum tempo vinha em luta consigo mesmo, entre o não querer e a necessidade de fechar suas portas. Esta lei veio como uma salvação para que as pessoas não perdessem a oportunidade de poder frequentar uma sala de cinema e junto com ela, o Cine Xodó criou o Projeto Escola no Cinema, a Cultura ao Alcance de Todos. Este projeto veio revolucionar a acessibilidade das crianças e jovens que fazem parte da parte economicamente desfavorecida da cidade, diga-se de passagem, uma parte considerável de toda a população de Barreiras. Então o cinema começou a visitar as escolas municipais e agendar com os agentes administrativos de cada uma delas, datas e horários para que os estudantes pudessem assistir a um filme no cinema.
Desde então, cinema, educação, cidadania, inclusão social, conhecimento e cultura vêm caminhando de mãos dadas, atendendo milhares de crianças e jovens em toda a cidade. Se fizeram necessárias algumas modificações e adequações no projeto, que mais adiante, serão aprofundados os detalhes, mas agora, vamos focar nos detalhes de quando tudo começou:
A primeira sessão exibida para o Projeto Escola no Cinema, foi para a Escola Luiz Viana Filho, no dia 14 de agosto de 2008, atendendo um total de 256 alunos, destes, 125 do turno matutino e 132 do turno vespertino e desde então, há quase 12 anos, o Cine Xodó não parou mais de levar cultura e cidadania aos estudantes da rede pública de Barreiras, na Bahia e para cada sessão realizada, o Cine Xodó organizou livros de registros, assinados pelos responsáveis pela turma ou pela escola agraciada com o projeto, na intenção de manter a transparência e a comprovação que todas as sessões programadas, estavam sendo realizadas. Este primeiro livro de registro, contêm 100 folhas numeradas, que frente e verso totalizam 200 páginas, as quais foram destinadas cada página para uma sessão de cinema escolar e demorou desde a 1ª que foi realizada em 14 de agosto de 2008 até a última realizada em 25 de março de 2015, ou seja seis anos e sete meses para ser totalmente preenchido e nele, tinham duas páginas que serviram tanto como termo de abertura e encerramento do mesmo, o qual tinha o seguinte texto escrito:
“Espera-se registrar aqui, muito mais que cultura, registrar momentos de vida. Aqui se eterniza momentos muito especiais, digo especiais, quando se vê nos olhos das crianças e adolescentes que entram em uma sala de cinema pela 1ª vez e transformam um acontecimento corriqueiro para muitos, num momento único e inesquecível para eles, um brilho no olhar, que é impossível descrever.
Demorei um pouco a escrever estas páginas de abertura, pois queria sentir, como o Projeto Sócio Cultural do Cinema, chegaria e o que faria, especialmente no pensamento e no coração de quem já conseguimos trazer aqui.
E nos muitos depoimentos de agradecimentos que recebemos, foi possível notar muito mais que gratidão, nota-se, que nasce ali um novo ser, com mais esperança na vida, muito mais cheio de sonhos e vontades, que a magia do mundo do cinema visto da tela grande, é muito diferente de como se vê em casa, sozinho ou com os amigos, em aparelhos de TV e DVD.
Tudo transforma-se de um jeito tão único, que quando lemos as cartas e vemos as figuras desenhadas por crianças que ainda não sabem escrever, notamos que estamos sim, levando cidadania, inclusão e socialização cultural para lugares onde antes isso só acontecia no papel, seja pelo dever do Estado ou pela incapacidade financeira desta parte da população, que sem o incentivo desta Lei, não acontecia e se, por ventura, veio a acontecer algumas vezes, foi de maneira tão esporádica, muito pouco para se tornar realmente real à elas, vindo à fazer parte da sua história de vida. Histórias de crianças e adolescentes, antes desprovidas desta oportunidade e de muitas outras. Hoje incluídas nesse importante processo de desenvolvimento sócio-cultural e educacional, tão importante para o desenvolvimento dos seres humanos e mesmo assim, ainda muito distante do ideal, visto que, ainda faltam muitas crianças à serem incluídas nesta e em outras importantes ações. Mesmo com o incentivo fiscal dessa magnânima Lei Municipal, poucos empresários aderiram à ela, e com isso, nossas pegadas, apesar de firmes, ainda estão bem distantes do objetivo principal:
– Levar todas as crianças do Município de Barreiras, não uma, mas duas, três ou mais vezes no cinema por ano, e quando digo que estamos longe de atingir essa marca, falo por estarmos no final de 2011 e mesmo assim, termos levado menos da metade do número de escolas públicas ao cinema e saber tristemente que as que ainda não foram agraciadas, são repletas de alunos que ainda não conhecem o cinema, absurdamente em pleno século XXI, nunca tiveram a oportunidade de assistir um filme na tela grande e nem tão pouco vimos o brilho tão peculiar e indescritível que vemos nos olhos daqueles que entram nesse mundo pela 1ª vez.
É maravilhoso, mágico, é único. Lutaremos para que com o apoio de outras empresas, grandes ou pequenas, dos Governantes Municipais que por Barreiras passarem, em parceria e apoio tanto para a difusão quanto para o apoio da aplicação desta importante Lei Social, aprovada por unanimidade em 2008 pela casa legislativa de Barreiras e hoje tornou-se não só para o povo, como deveria ser todas as legislações, mais uma Lei do povo. Por sua importância e benefício direto que os cidadãos de Barreiras recebem com ela.
Amparada no tripé: Governo/Empresas/Cultura, a população irá receber a concretização dos objetivos principais deste projeto o quanto antes, quem sabe em 2012, ou não muito depois, até mesmo porque, dizem que o nosso país deixou de ser o país do futuro e tornou-se o país do agora.
Vamos juntos conquistar hoje, um futuro melhor e mais igualitário à todos.
O Cine Xodó, às crianças e toda a população beneficiárias diretas ou indiretas destas ações, agradecem antecipadamente a parceria de todos – Governo, Empresas e Sociedade – pois certamente sem esse apoio, provavelmente grande parte destas crianças, não conseguiriam fazer parte deste importante e transformador mundo cultural e aqui, dificilmente ainda existiria uma sala de cinema para população em geral.
Obrigada à todos. Que possamos continuar a registrar inúmeras ações culturais, que não pare neste, mas nos obriguem a abrir muitos e muitos belos livros de registros culturais como este.”
O Projeto Escola no cinema teve sua última apresentação na sala de exibição do Cine Xodó no dia 31 de maio de 2012. Desta data em diante deu-se início um novo ciclo de apresentações cinematográficas às crianças e adolescentes da rede pública e instituições carentes da cidade de Barreiras, o cinema por mais apoio que a lei cultural tivesse oferecido a sociedade, infelizmente poucas empresas aderiram à parceria cultural e o cinema, que já tinha enxugado ao máximo seus custos, isso incluindo demissão de funcionários e aumento de função aos que ainda permaneciam no quadro, para tentar salvar o cinema do fechamento, por ser um exibidor isolado e sem a parceria dos grandes exibidores ou de alguma rede nacional, pela distância dos grandes centros e pelo reduzido público em geral, só o incentivo fiscal para levar alunos de escolas públicas ou aumentar o acesso das artes aos menos favorecidos, aos mais desfavorecidos, aos jovens e aos funcionários das poucas empresas parceiras culturais, não foi suficiente para manter o cinema aberto. O Cine Xodó priorizando o pagamento de energia e dos funcionários, pois sem estes o cinema não funcionaria de jeito nenhum, foi acumulando dívidas de aluguel e condomínio, chegando a um valor que ultrapassava os cem mil reais e todas as possibilidades do cinema por si só quitar essa dívida. Então o proprietário do imóvel no qual a sala de cinema funcionava, chegou como um pai e disse: “Sei do seu esforço em divulgar, fazer promoções e trazer crianças de escolas até o cinema”, mas o valor da dívida só vem crescendo e certamente só um milagre para mudar essa situação, e fez a seguinte proposta: Se você desocupar a sala até segunda feira, você esquece a multa por quebra de contrato e eu vou perdoar a dívida do cinema comigo. Pois consegui uma empresa a nível nacional interessado no espaço que já começa pagando três vezes o valor que eu estava pagando no momento, seria bom para ele (Senhor Silvio Artuso) que tanto me ajudou, recuperar seu prejuízo e para o cinema que não teria mesmo como honrar essa dívida. Isso era uma sexta feira, me lembro que pedi para pensar, na verdade queria mesmo era poder receber o tal milagre e não fechar, pois amava o cinema. Fui para casa e preparei o documento que formalizava tal acordo e o levei no sábado. Assim que cheguei no cinema, o proprietário já ocupava uma das mesas da bomboniere e de imediato me pediu sorrindo: “Me dá logo o documento que certamente você fez para que eu o assine”. Eu sorri de volta, sentei ao seu lado, conversamos muito, ele realmente é um ser humano incrível e certamente já recuperou em dobro essa bondade que nos fez. Naquele sábado, o Cine Xodó fez suas duas últimas exibições em tela grande, e todos os clientes que chegavam até a bilheteria para comprar o ingresso, com os olhos cheios de lágrimas, eu anunciava que àquelas eram suas últimas exibições e portanto não cobraria o ingresso, seria nosso presente à sociedade. Lembro-me que uma das clientes que estava na inauguração, também por coincidência estava na última exibição, e que quando dei a notícia, choramos juntas, e na pessoa da popularmente conhecida em Barreiras, como Berê Brasil, agradeço todos os clientes que fizeram parte da história da sala de exibição do Cine Xodó em Barreiras, na Bahia. Muito Obrigada!
A cidade então passou por um período de cinco anos sem uma sala de cinema, até que um grande grupo nacional resolveu assumir esse importante papel e reabriu o cinema em nossa cidade.
Apesar de triste, sabia que eu tinha que pensar em uma maneira de não permitir que a cultura do cinema morresse de vez por aqui. Então pedi forças ao Pai e ao meu pai e tive a ideia de trocar a polaridade do projeto, antes Escola no Cinema e daquele dia em diante, Cinema nas Escolas. E do dia 12 de setembro de 2012, data que aconteceu a primeira sessão do Projeto Cinema nas Escolas, a Cultura ao Alcance de Todos. Projeto este que até hoje segue em amplo funcionamento. E que desde do início agradou alunos, professores e todos os envolvidos para que o projeto aconteça.
O sucesso foi tanto que no dia 31 de outubro de 2012, fomos destaque de um jornal local com a seguinte manchete: Projeto Social beneficia crianças sem acesso à 7ª Arte em Barreiras, com direito a fotos e depoimentos das próprias crianças. Então era possível seguir acreditando que ainda tínhamos muito o que fazer e seguimos fazendo.
O projeto Cinema nas Escolas leva muito mais que Cinema, apresenta uma aula de história do cinema, falando sobre as salas de exibição e fazendo um comparativo do passado e do presente, os filmes todos com lições de moral fundamentais para uma vida de paz em sociedade, dentre elas: Cuidados com o meio ambiente; a importância de fazer o bem, sem olhar a quem; envolvendo questões de honestidade, onde em umas das lições prova que quem rouba, anda para trás; valorizando assim fazer o certo sempre, dentre outras, como não julgar as pessoas pela aparência, enfim, lições capazes de mudar o mundo se realmente além de interiorizadas por onde as sessões de cinema passar, mais principalmente se praticadas pelas crianças e jovens que participaram dessas ações. Elas serão multiplicadoras de boas lições.
O projeto seguiu realizando as ações de cinema e movimentando a sociedade, no dia 19 de abril de 2013 a TV Oeste emissora de televisão local e afiliada da Rede Globo, estiveram em uma das escolas conosco, filmaram e nos auxiliaram na divulgação do nosso projeto. Depois dele exibido nos jornais locais, novos parceiros criaram coragem e também passaram a fazer parte do grupo de empresas do bem, da inclusão social e cultural, nos auxiliando a levar o projeto a um número cada vez maior de crianças, apesar de ainda bem distante de atingir todas as escolas ao menos uma vez a cada ano.
Apesar do caminho difícil e das muitas pedras que encontramos nele, jamais podemos deixar de retirar ou contornar as pedras do caminho para prosseguir com a caminhada.
Entender o valor de apoiar as visões dos outros; enriquecer e apoiar as artes é o meio de transformar pessoas na melhor versão delas mesmas. Com os olhos sempre voltados para o futuro, ainda há muito o que se fazer para amenizar as distâncias sociais e com isso atingir a diminuição das violências locais.
A arte tem o poder de construir “pontes entre os mundos” e não podemos esquecer “que as forças que se unem são mais profundas do que as que se dividem”. É preciso abrir as portas culturais para as comunidades e refinar o papel que a arte desempenha em nosso coletivo. Pois onde a cultura não tem vez, a violência toma conta.
“NOSSO DESEJO DE VIVER EM PAZ, NOSSO DESEJO DE AJUDAR.”
Devemos ser ousados
“Em Houston, Texas, em 12 de setembro de 1962, o Presidente Kennedy declarou: “Optamos por ir à lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque são fáceis, mas porque são difíceis, porque esse objetivo servirá para organizar e medir o melhor de nossas energias e habilidades, porque esse desafio é aquele que estamos dispostos a aceitar, que não estamos dispostos a adiar e que pretendemos vencer. ”
Menos de sete anos depois, em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong cumpriu a promessa do Presidente Kennedy quando se tornou a primeira pessoa a pôr os pés na lua.
Sua opção pode ser realizar o que muitos consideram impossível. Desde que você, não esteja disposto a adiar e sim à vencer. “Franciella Motta”.
Sei que os projetos do presente e os do futuro da Xodó Cultura darão uma contribuição duradoura à nossa cidade, além de acrescentar uma nova e rica dimensão às nossas pessoas. É uma perspectiva empolgante para todos que assim como eu amamos a cidade, as artes, a cultura do cinema e principalmente a evolução do ser humano enquanto pessoa realmente humana… Tenho visto muitas pessoas perdendo seu lado humano diante de uma sociedade injusta e ainda inadequada para enfrentar todos os problemas sociais existentes e os que ainda certamente estão por vir.
Ainda há muito o que fazer, muitas lutas para lutar, muitas histórias à escrever, decidi ser pioneira em um projeto social que pode vir a ser parte de grandes histórias na vida de muitas crianças e elas não só serão parte de uma estatística normalmente pré-estabelecida e negativa por tudo que hoje está a sua volta, mas sim ser destaque na arte, nos esportes ou como uma vencedora nessa sociedade voraz, capaz de engolir os menos afortunados ou preparados para enfrentar os inúmeros desafios de quem não nasceu em berço de ouro, independente de sua cor, tem pela frente para enfrentar.
Quem sabe, esse torne-se um projeto piloto e sirva de exemplos para vários outros nascerem e contribuírem em vários cantos do Brasil e do mundo para a evolução das pessoas enquanto seres humanos e assim de localidade em localidade, aos poucos podemos dizer que estamos melhorando o mundo, não só que eu ou os que hoje precisam, mas também o mundo de quem nasceu em berço de ouro. Ao tornar a vida mais equilibrada, mais justa e igualitária, também a tornamos, menos violenta e mais segura para todos.
A busca aqui é para que todos tenham a oportunidade de construir suas próprias grandes histórias de sucesso.
E a Xodó Cultura não parou um só instante de ir atrás dessa busca. Hoje além do Projeto Cinema nas Escolas, uma Cultura ao Alcance de Todos, está buscando construir a Quadra Social (temos um espaço aqui no site, falando exclusivamente desse novo projeto social) e com ela contribuir ainda mais, para que um número maior de crianças e adolescentes participem dessas oportunidades para se tornarem atores principais de suas próprias histórias e não precisem se contentar com uma vida de coadjuvantes da vida de um outro alguém.
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